EMBAIXADORES DO REI 2016.

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Frente Parlamentar Evangélica quer Avaliar 'KIT GAY' do MEC.

Os 71 integrantes da Bancada Evangélica se articulam para fazer barulho no Congresso e barrar no Legislativo e no Executivo propostas polêmicas para a comunidade religiosa. O mote da primeira mobilização da frente no governo Dilma Rousseff nasceu da proposta de distribuição de um kit de cartilhas e DVDs contendo informações sobre o universo homossexual juvenil. O material deve ser levado a 6 mil escolas da rede pública parceiras do programa Mais Educação. A iniciativa partiu da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação (MEC). O objetivo do kit é combater o comportamento homofóbico nas escolas e reduzir a incidência de bullyng (perseguição) entre jovens que manifestam interesse afetivo por pessoas do mesmo sexo.

A discussão do tema no Congresso é polêmica. Uma reportagem publicada pelo Correio Braziliense/Diario em novembro mostrou como as discussões são acaloradas. Na ocasião, a apresentação de um vídeo na Comissão de Legislação Participativa da Câmaraem que um travesti de aproximadamente 15 anos se apresenta como Bianca gerou desavenças entre os parlamentares que discutiam o kit de combate à homofobia.

Depois de usar o plenário da Câmara para protestar contra a iniciativa, parlamentares da bancada evangélica mobilizaram cidadãos de todo o país em um abaixo-assinado contra a distribuição do material. Representantes da bancada também pressionam o MEC, questionando a condução da política de diversidade. ´Há um sentimento muito negativo, não só na bancada evangélica, mas nas famílias. Crianças nessa fase de formação não têm estrutura para observar coisas dessa natureza. Temos nos articulado para barrar esse kit. Nós vamos tentar com o ministro (da Educação) evitar a distribuição do material`, diz o deputado Jefferson Campos (PSB-SP).

Se a pasta não ceder, os parlamentares já planejam recorrer à presidente Dilma Rousseff. ´Apesar de sabermos que é missão do MEC, nós, que somos da base do governo, podemos recorrer à Presidência. Dilma recebeu dos evangélicosum apoio muito grande no segundo turno. Acreditamos que esse apoio foi fundamental para sua vitória`, lembra o deputado. A bancada evangélica avalia que o material didático de combate à homofobia poderia funcionar como um ´incentivo` à diversidade sexual dos alunos. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também integra a frente religiosa, afirma que a reação à política não se caracteriza como homofobia. ´Sou a favor do combate à homofobia. Só não se pode transformar certas situações em apologia.`

Em um dos vídeos do kit, o estudante José Ricardo vai a escola com roupas e cabelo femininos. Ele é apresentado como jovem travesti conhecido como Bianca e os professores o chamam pelo nome feminino. A escolha do banheiro masculino é um dilema na vida do rapaz. Além do filme Encontrando Bianca, o kit aborda o universo homossexual de duas estudantes. O secretário da Secad, André Lázaro, afirmou que o grupo de trabalho da produção do kit teve dificuldade para cortar cenas em que duas garotas simulavam namoro. ´Discutimos três meses um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Cortamos o beijo`, disse o secretário. O material foi produzido com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação em parceria com a ONG Comunicação em Sexualidade


A proposta é combater a discriminação a gays, lésbicas e transexuais nas escolas, capacitando professores para lidar com o tema em sala de aula. Mas a notícia de que o material - composto por cartilha, cartazes, folders e vídeos educativos - seria distribuído em 6 mil instituições de ensino da rede pública, eriçou o pelo de segmentos mais conservadores, que não tardaram a demonstrar descontentamento. Manifestações contrárias se disseminaram na internet e no próprio Congresso Nacional.

Presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) - formada por 71 parlamentares, três deles, senadores -, deputado João Campos (PSDB-GO), conta a Terra Magazine que foi feito requerimento ao MEC, pedindo um exemplar do kit. A ideia é examinar o material para verificar se a denúncia de que faz "apologia à prática homossexual" - principal argumento dos opositores - procede de fato. A razão de tanta desconfiança, justifica Campos, está nos "precedentes".

- Temos experiências anteriores por parte do governo do então presidente Lula em que material que era confeccionado com determinado propósito e, quando depois tomávamos conhecimento, ia muito além daquilo - afirma, insinuando que a comunidade homossexual tem sido privilegiada pelo Executivo federal na comparação com outras minorias.

- Aonde está a política do governo em relação aos outros segmentos? Esses outros segmentos também não sofrem discriminação? Graças a Deus, a sociedade brasileira não é altamente discriminatória. Nem a gays, nem a religiosos, nem a idosos, nem a ciganos. Temos ocorrência de discriminação aos diversos segmentos, mas isso não é uma situação com tanta frequência como em outros países. Todavia, ela ocorre. E, ocorrendo, o governo deve estabelecer uma política pública adequada em relação aos diversos segmentos, e não apenas a um. Fazendo em relação a um, quem sabe, seja só o início. Mas por que não ampliar?

Sobre outros temas polêmicos, como o projeto que criminaliza a homofobia (PLC 122), desarquivado pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) e a regulamentação da união civil entre casais do mesmo sexo, que vai ganhar novo projeto, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica sinaliza que a resistência às matérias vai seguir firme e o debate deve avançar menos do que o esperado.

Para ele, o PLC 122, apelidado pelos críticos de "mordaça gay", "fere a liberdade de expressão". "Você não pode emitir um conceito. Você não pode dizer o que pensa acerca do homossexual, mas você pode dizer o que pensa acerca da prática política, acerca da prática religiosa... Não é crime", ironiza.

Assista o pronunciamento do Deputado Jair Bolsonaro contra o Kit Gay


Já a união civil homossexual é considerada pelo deputado como "flagrantemente inconstitucional".

- A Constituição Federal, no artigo 226, ao tratar da união civil estável, é clara, não depende de interpretação. Ela se refere à união estável entre homem e mulher - diz, enfático.

Confira a
entrevista.

Terra Magazine - Como a Frente Parlamentar Evangélica vai se posicionar em relação ao kit anti-homofobia desenvolvido pelo MEC? O material recebeu, recentemente, avaliação favorável da Unesco.


João Campos - Eu não conheço a manifestação da Unesco. Gostaria de conhecer para me pronunciar. Ainda não tive oportunidade de lê-la.

A atitude da Frente Parlamentar Evangélica é de prevenir. Não conhecemos o kit. Fizemos um requerimento ao ministro da Educação (Fernando Haddad), pedindo um exemplar do material para que possamos, através da nossa assessoria, examiná-lo. Queremos ver se esse kit tem apenas esse alcance ou vai além disso.

Temos experiências anteriores por parte do governo do então presidente Lula em que material era confeccionado com determinado propósito e, quando depois tomávamos conhecimento, ia muito além daquilo.

Como por exemplo?

Houve um momento em que o Ministério da Saúde editou uma cartilha para prevenir doenças sexualmente transmissíveis e a cartilha era uma apologia ao sexo livre, uma cartilha inteiramente pornográfica. Se estivesse numa banca de revistas, ficaria lacrada. Entretanto, o governo estava distribuindo nas escolas.

É claro que nos posicionamos. Somos a favor de políticas que previnam as doenças sexualmente transmissíveis, mas chegamos à conclusão de que o conteúdo do material tinha outro alcance. Estimulava, quem sabe, a prostituição.

Houve outro momento em que o governo editou um folder também para prevenir doença sexualmente transmissível, me parece que voltado para homossexual, em que o material era uma apologia, uma incitação à prática do homossexualismo (sic). Não dá.

Em função desses precedentes é que estamos nos prevenindo. Queremos saber quem elaborou o kit, qual foi a rubrica que pagou, quais os dados que o Ministério da Educação tem para editar este material. Se o ministério está com material só para prevenir a discriminação em relação à comunidade homossexual ou se também em relação a outras minorias na sociedade, como por exemplo os ciganos, quilombolas, deficientes físicos, idosos. O governo não pode adotar uma política pública em relação a um segmento e deixar de adotar em relação a outros segmentos que sofrem do mesmo mal.

No entedimento do senhor, o governo privilegia a comunidade homossexual?

Estamos requerendo as informações para poder fazer essa avaliação. Primeiro: se o material proposto está dentro de uma visão pedagógica, dentro daquilo que foi anunciado, se é tão somente para prevenir a homofobia ou se vai além disso, fazendo apologia ao homossexualismo (sic), induzindo à prática homossexual.

O ponto dois é que queremos avaliar as políticas do governo em relação às diversas minorias que há na sociedade brasileira. Queremos avaliar se está sendo privilegiado apenas um segmento da sociedade. Até porque, um outro dado recente nos levou à reflexão. Em dezembro último, o então presidente Lula assinou um decreto, criando um conselho nacional contra a discriminação. Esta era a ementa do decreto, e nós aplaudimos. Só que, quando fomos examinar o conteúdo, vimos que não continha absolutamente nada sobre a discriminação às pessoas em geral ou pelo menos das outras minorias. O decreto trata única e exclusivamente da composição do conselho nacional contra discriminação a gays, lésbicas, travestis, transexual.

Então, o senhor acha que neste caso houve privilégio?

Não acho. Eu tenho convicção. O presidente editou o decreto com todas as letras. Aonde está a política do governo em relação aos outros segmentos? Esses outros segmentos também não sofrem discriminação? Graças a Deus, a sociedade brasileira não é altamente discriminatória. Nem a gays, nem a religiosos, nem a idosos, nem a ciganos.

Temos ocorrência de discriminação aos diversos segmentos, mas isso não é uma situação com tanta frequência como em outros países. Todavia, ela ocorre. E, ocorrendo, o governo deve estabelecer uma política pública adequada em relação aos diversos segmentos, e não apenas a um. Fazendo em relação a um, quem sabe, seja só o início. Mas por que não ampliar? É uma pergunta que nós temos.

Em relação ao kit anti-homofobia, uma das justificativas do MEC para elaborar o material foi a constatação, por meio de pesquisas, de que as escolas são ambientes hostis para estudantes homossexuais. Como o senhor vê iniciativas como essa no sentido de minimizar a discriminação aos homossexuais?

Aplaudimos toda e qualquer iniciativa no sentido de minimizar a discriminação a homossexuais, a religiosos, ciganos, negros, quilombolas. Essas iniciativas não podem vir desvirtuadas, vir com vícios, direcionadas apenas a um segmento.

Esse dado que o MEC diz que tem é outro dado que precisamos conhecer. Que instituto fez a pesquisa? Ela foi feita onde? Quais as escolas? Sabemos que existe discriminação, não só na escola, mas não só a homossexuais. Por que não também uma pesquisa que possa medir a discriminação a religiosos? A espíritas, a ciganos? O Estado não é um Estado de todos? Parece que o governo tem compromisso apenas com uma minoria daquelas que compõem a sociedade brasileira.

O senhor mencionou um folder desenvolvido pelo governo federal que faria apologia à homossexualidade. O que na avaliação do senhor significa induzir, fazer apologia a práticas homossexuais?

Estimular, propagar...

O senhor pode me dar um exemplo?

Um exemplo? Esse material. O governo com dinheiro público confecciona um material que faz toda uma mídia em favor dessa prática. Incentivando, induzindo.

Como a Frente Parlamentar Evangélica vai se posicionar em relação a outros temas polêmicos, como o PLC 122 e o projeto da união civil entre casais do mesmo sexo, que voltarão a ser discutidos no Congresso?

O posicionamento que sempre tivemos. Não somos contra a criminalização da homofobia, assim como não somos contra a criminalização de qualquer outra conduta discriminatória à pessoa humana. Agora, o PLC 122 que está no Senado, na nossa análise, não é constitucional. Ele fere princípios fundamentais da Constituição brasileira. Se o Senado corrigir essas imperfeições de natureza inconstitucional, aí terá nossa aprovação.

Mas um dos princípios que ele fere é o da liberdade de expressão. Você não pode emitir um conceito. Você não pode dizer o que pensa acerca do homossexual, mas você pode dizer o que pensa acerca da prática política, acerca da prática religiosa... Aí, não é crime.

E o que se refere à união civil entre casais do mesmo sexo?

O projeto da união civil de pessoas do mesmo sexo, chamado de casamento gay, é flagrantemente inconstitucional. A Constituição Federal, no artigo 226, ao tratar da união civil estável, é clara, não depende de interpretação. Ela se refere à união estável entre homem e mulher. Como um projeto de lei infraconstitucional pode dispor diferente daquilo que a Constituição dispõe? Não precisa ser um jurista clássico. Basta ser um acadêmico de Direito para ter essa compreensão dentro do princípio da hierarquia das leis. A lei menor não pode contrariar a lei maior.

Mas no meio jurídico, uma das discussões é que o Direito precisa acompanhar as mudanças que acontecem na sociedade. O senhor não acha que seria o caso de fazer uma reavaliação?

Concordo. Sou bacharel em direito, especialista em direito constitucional. Então, o primeiro passo é aprovar uma emenda constitucional, e não um projeto de lei, que não pode alterar a Constituição.

Se a maioria do Parlamento entender que precisa aprovar uma emenda constitucional desta natureza, significa dizer que a maioria da sociedade então já evoluiu a esse ponto. Se a maioria do Congresso Nacional entender que precisa rejeitar, reprovar essa proposta, significa dizer que a maioria da sociedade não tem essa compreensão, ainda não está no estágio de evoluir a esse ponto. É o processo democrático.


Se nós não instruirmos nossas crianças na caminho em que devem andar, elas serão instruidas pelas politicas publicas, que tem o interesse de preparar o mundo para o governo do anticristo.

[colaboração "O GALILEU"]
abraço a todos.
ABN SAN.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O adeus de um Gigante

Partiu para a Eternidade, aos 95 anos de idade, pastor José Pimentel de Carvalho, presidente da AD em Curitiba, às 8h20, do dia 24/02. Ele estava internado no Hospital Evangélico de Curitiba, desde janeiro, em coma induzido, após falência múltipla dos órgãos.
O corpo será velado a partir da tarde deste dia (24), no templo-central da AD em Curitiba. A cerimônia fúnebre ocorrerá no sábado (26), às 9h, e o corpo  sairá às 11h para o enterro, que acontecerá às 11h30 no Cemitério Jardim da Saudade, em Curitiba.
Pastor Pimentel estava em Curitiba desde 1962
Pastor Pimentel recebeu Jesus, foi batizado nas águas e também no Espírito Santo em 1932. Casou-se e teve 9 filhos. Líder conhecido e respeitado em todo o Brasil, nasceu em 8 de fevereiro de 1916, em Santa Tereza, na cidade de Valença (RJ). Era o quinto de nove irmãos.

Com 14 anos de idade, o adolescente José Pimentel de Carvalho, um dos maiores líderes da Assembléia de Deus no Brasil na atualidade, aceitou Jesus como Salvador em Santa Tereza, Valença, Rio de Janeiro, em 1930. Em outubro daquele mesmo ano foi batizado nas águas, na Fazenda Glória. Uma história de vida que confunde-se com a quase totalidade dos 100 anos das Assembléias de Deus no Brasil.
Sua primeira e singular pregação foi ministrada num culto realizado na fazenda, quando 15 pessoas foram batizadas no Espírito Santo. O jovem José, de calça curta e pés descalços começou a ler o Capítulo 25 do Livro de Mateus, pensando em lê-lo e dar por encerrada sua "trêmula pregação". Leu poucos versos e, ao olhar para a porta viu a chegada de diversos homens armados com foices e pedaços de pau, para acabarem com o culto, mandados pelo fazendeiro.
Continuou a leitura e o Espírito Santo começou agir batizando seis jovens que faziam um barulho daqueles como pentecostais antigos. Em seguida outro jovem foi batizado, caiu de joelhos falando em línguas estranhas, quando pegou um banco e sacudiu-o como se quisesse quebrá-lo. Partiu em direção àqueles homens armados, de joelho pelo corredor, falando em línguas e profetizando aos valentões que um a um se retiraram.
Ministério Eclesiastico.
Pastoreou as igrejas em Cordovil e Penha bairros da cidade do Rio,então congregações da AD de São Cristovão, em seguida, Cabuçu, em Itaboraí, interior do Rio de Janeiro e depois Curitiba.
Com 29 anos, no dia 18 de maio de 1945, foi consagrado ao ministério, na então famosa Escola Bíblica de Obreiros na AD em São Cristóvão, conhecido bairro carioca, pelos pastores Samuel Nyström e Cícero Canuto de Lima. Em seguida, passou a trabalhar, como auxiliar do missionário Nels Julius Nelson, antigo pastor-presidente da AD de São Cristóvão e um dos líderes-pioneiros das ADs no Brasil.
Quando pastoreava a AD na Penha (bairro da cidade do Rio), assumiu a igreja em Curitiba, após convite do pastor Agenor Alves de Oliveira. Isto ocorreu no dia 6 de março de 1962.
A AD em Curitiba contava com oito congregações, oito propriedades e aproximadamente 1,8 mil membros. Passados 17 anos, a igreja cresceu e passou a contar com 140 propriedades, 217 congregações e aproximadamente 23 mil membros. Em 2000, a igreja alcançava cerca de 70 mil membros.

Ensino da Palavra
Pastor Pimentel sempre esteve ligado ao ensino da Palavra de Deus. Em 1937, antes mesmo da organização oficial da CPAD, Pimentel já trabalhava rodando mimeógrafo nas primeiras instalações da editora.
Tempos depois, já como pastor, chefiou o Departamento de Escola Dominical da CPAD por oito anos e foi responsável pela criação das primeiras lições bíblicas para crianças.
Em 1973 lançou e comentou a Minha Revistinha para as crianças de 4 e 5 anos. Nas primeiras edições da revista A Seara (fora de circulação) lançada na década de 50, pastor Pimentel assinou a página Vida Infantil como Vovó Conselheiro.
Os hinos 541 (Calvário, Revelação de Amor) e o 620 (Na Jornada para o Céu), do hinário oficial das ADs a Harpa Cristã são de sua autoria.

Presidente da CGADB
Foi presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil por seis vezes: 1964-66, 1973-75, 1975-77, 1977, 1981-83 e 1985-87.
Também chegou a ser secretário da CGADB por 8 anos consecutivos. Ocupou a presidência da Convenção das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus do Estado do Paraná (Cieadep) por décadas e ainda fundou o Instituto Bíblico da AD no Paraná e a Associação Educacional do Paraná.
Até quatro anos atrás, mesmo após seus 90 anos, ministrava na igreja o ensino da Palavra, todas as terças-feiras, nos cultos de doutrina e também dava aula como professor-titular de uma concorrida classe de Escola Dominical.
Eleição do novo líder
Dentro do período de 30 dias, o vice-presidente da igreja deverá convocar eleição para escolha do novo líder. Votarão todos os ministros (pastores e evangelistas) da mesma igreja.
Os principais concorrentes são pastores Wagner Gaby, atual vice; Douglas Scheffel, que por muitos anos fora o vice em Curitiba e atual pastor da congregação da AD no bairro Hauer, em Curitiba, e pastor Ival Teodoro da Silva, atual presidente da Convenção das Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus do Estado do Paraná (Cieadep)  e líder da AD em São José dos Pinhais.

 Os veteranos estão indo descansar com o senhor, deixando um legado para os jovens obreiros que terão a responsabilidade de conduzir essa Grande Obra, atentemos para o perfil, para as qualidades e atitudes, que levaram esses homens a serem considerados, " Grandes Homens de Deus na terra"

abraço a todos e muita paz.
ABN SAN.



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Pecaminoso Ato de Mentir...

“Alguns garotos voltavam da escola, derrepente viram um pé de goiaba, sem se exitar um deles pula no muro, em buscar de conseguir pegar uma das frutas, ele escorrega e rasga o uniforme escolar, olhando para os amigos diz: fala pra mamãe que eu rasquei na carteira da escola, e não no muro”.

Todos nós já mentimos, ou tivemos que passar pela difícil experiência de ter que contar uma mentira, como o menino faminto por goiabas. Segundo um dito popular, “a mentira sempre tem perna curta”, logo cairá a mascara, e se descobrirá a verdade, quanto mais você mente, mas fácil fica para contar outra mentira. Pesquisa mostra que cérebro de mentiroso freqüente não tem diferenças daquele que conta a verdade

Uma Pesquisa mostra que cérebro de mentiroso freqüente não tem diferenças daquele que conta a verdade.

Nosso cérebro é naturalmente melhor em dizer a verdade do que contar mentiras porque temos uma predisposição para não mentir. Mas uma pesquisa da Universidade de Ghent, na Bélgica, mostra que, ao repetir as mentiras, conseguimos vencer nossa tendência de dizer a verdade e tornamos as mentiras posteriores mais imperceptíveis.
Estudos de neuroimagem mostraram que o cérebro tem mais atividade quando estamos mentido. Esse movimento acontece especialmente no córtex pré-frontal, sugerindo que mentir exige mais controle e inibição da predisposição de contar a verdade. Inventar histórias também leva mais tempo do que dizer a verdade.
Os pesquisadores entrevistaram voluntários para saber se a dominância da resposta verdadeira poderia ser mudada no cérebro. Eles descobriram que, com o tempo, os voluntários que mentiram mais vezes acabaram eliminando a diferença no tempo de resposta entre verdade e mentira e estabilizaram sua atividade cerebral como a de quem não mentiu. Em mentirosos patológicos essa dominância da resposta verdadeira pode não ser tão forte quanto na média das pessoas.
Os resultados sugerem que um eventual detector de mentiras pode não identificar um mentiroso habituado a inventar histórias, assim como os psicopatas. E esse tipo de aparelho é geralmente usado em pessoas suspeitas de cometer crimes – que apresentam taxas mais altas de características psicopatas, incluindo a desonestidade patológica, do que pessoas comuns.
Uma alternativa, proposta pelos pesquisadores para melhorar a precisão dos detectores de mentira é “aquecer” o cérebro do entrevistado com perguntas simples para que ele responda a verdade, fortalecendo a dominância da resposta verdadeira, evitando a repetição de mentiras.

“Mentir é falar ou dizer algo contrário à verdade; é a expressão e manifestação contrária ao que alguém sabe, crê ou pensa, ação ou efeito de mentir, Ludíbrio; falsidade; ilusão”.

Pode-se crer na mentira, falar mentira e praticar a mentira, de forma sutil, com sapatinhos de algodão essa pratica domina nossa boca. É o engano em seus diferentes aspectos; nocivo ao ser humano e ofensa grave diante de Deus. O diabo é o pai da mentira (João 8:44) e, portanto, a mentira é um instrumento diabólico que o homem usa para sua própria perdição. O mais triste é que o homem ama a mentira, não ama a verdade, pois ele é mau por natureza (Romanos 1:25; Apocalipse 22:15).
Falar mentira é um mal muito comum em todos os ambientes e esferas da vida. Algumas pessoas dizem que certas mentiras são benignas [estou mentindo para o bem], mas isto não é correto. Toda mentira, pequena ou grande, é um instrumento do diabo, portanto é recomendável que o crente não se comprometa com coisa alguma que possa levá-lo a mentir. Todo verdadeiro crente deve tratar tudo de uma forma positiva; na verdade o seu falar deve ser "Sim, sim, Não, não, porque o que passa disto é de procedência maligna" (MT. 5:37).
Quando Adão e Eva pecaram no Éden, o pecado entrou no ser humano; entrou a mentira, o mal e, conseqüentemente, a morte. "Porque o salário do pecado é a morte", mas graças a Deus que "o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm. 6:23). Portanto, ao homem agrada, por natureza, crer na mentira; agrada-lhe praticar a mentira e ele até mesmo ama a mentira. Repito, a mentira é prejuízo ao homem e, com todos os seus horrorosos aspectos, o degenera e o leva à perdição. O diabo com seu instrumental de mentira roubam, mata e destrói o homem. Está escrito: "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir" (Jo. 10:10). O diabo lançou a sua mentira no mundo: "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" (I Jo. 2:16).
Quando mentimos, ferimo-nos a nós mesmos. A Bíblia diz em Efésios 4:25 “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros.”
O nono mandamento proíbe a mentira. A Bíblia diz em Êxodo 20:16 “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”
Quando mentimos não estamos seguindo o exemplo de Jesus. A Bíblia diz em Colossenses 3:9-10 “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do homem velho com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.”
Deus detesta a mentira. A Bíblia diz em Provérbios 12:22 “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor; mas os que praticam a verdade são o seu deleite.”
Os que mentem são excluídos da presença de Deus. A Bíblia diz em Salmos 101:7 “O que usa de fraude não habitará em minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos.”
Os que são desonestos não serão permitidos entrar na cidade de Deus. A Bíblia diz em Apocalipse 22:15 “Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira.”
Somos considerados mentirosos se dizemos que somos cristãos mas não obedecemos a Deus. A Bíblia diz em 1 João 2:4 “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.”
Os hipócritas são mentirosos. A Bíblia diz em Tiago 3:14 “Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.”
Deus nos perdoará. A Bíblia diz em 1 João 1:9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”

Conhece o mentiroso.

Evita olhar nos olhos.

Olhos são mais sinceros que palavras, e uma pessoa que está conscientemente mentindo receiam que, através do olhar, transmita um sentimento que o contradiga (provavelmente, nervosismo, ansiedade ou uma ponta de arrependimento).

Tem ataques de coceira.

Ok, não são ataques, mas a ansiedade gerada pela necessidade de convencer sobre algo falso cria pequenos tiques, como ficar passando a mão no cabelo, coçando o nariz, esfregando os olhos…

Fala demais.

Uma pessoa culpada tende a falar do que o costume, a fim de ‘parecer natural’, exagera nos detalhes e não suporta pequenos silêncios entre os assuntos.

Tem mudanças emocionais.

A freqüência e a duração de gestos emocionais, como sorrisos, gargalhadas, abraços e até tapinhas nas costas difere do habitual, uma vez que a pessoa perde a espontaneidade ao fingir suas próprias reações.

Pula de um assunto a outro.

Ao mudar constantemente o foco da conversa, o mentiroso tenta criar um novo contexto e evitar que a outra pessoa, ao repensar um tópico do assunto anterior, perceba a mentira.

Desequilíbrio.

Uma pessoa tranqüila e relaxada permanece algum tempo na mesma posição. Alguém ansioso, ao contrário, costuma ficar mudando o peso corporal de um pé para outro.

Explica demais.

Ao menos que seja um mentiroso profissional e improvisador, a pessoa que conta uma mentira ensaiou mentalmente antes, elaborou um cenário e detalhes para parecer convincente e elencou justificativas para possíveis perguntas. Se alguém chega até você um discurso espontaneamente elaborado demais, pode ser mais sinal.

Quando Adão pecou no Edem, isso só aconteceu por ele e sua esposa terem acreditado na mentira da serpente, deixando de acreditar no Criador, se tornou em um mentiroso.

Abraço a todos e muita paz.

ABN SAN.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O organizado se organiza!

Os avanços científicos e tecnológicos trazem progresso e melhora a condição de vida de todos nós, só que por outro lado, como em todas as áreas da vida, esse avanço vem acompanhado de algumas praticas, que se nós não estivermos vigilantes, pecamos em vícios rotineiros, que tiram essa qualidade de vida, diminuindo nossa comodidade e liberdade. O habito de ser organizado, é um tema bastante antigo, temos orientações de todo tipo, para todos os gostos.
Quando Deus criou todas as coisas, Ele criou tudo no seu devido lugar, dentro de uma organização impecável, a bíblia usa o termo, “e viu Deus que era bom”, ao formar o homem não poderia ser diferente, o Criador monta um boneco do pó da terra [barro], com todas as partes de seu corpo perfeitamente ajustado, e então sobra do fôlego de vida em suas narinas [ruach], e sua criatura torna-se alma vivente, vendo que ainda não estava tudo perfeito, devido solidão afetiva, sendo que todos os outros animais [irracionais] formavam um casal, Deus então cria a mulher do próprio osso da costela do varão, para completar e demonstrar sua extrema organização.
Em Ico 14.40, a bíblia diz que “todas as coisas do Senhor, são com ordem e decência”, e quando vemos tantos desajustes e desorganização, em todos os contextos de nossa sociedade, e em todos os poderes, sabemos diante de uma visão bíblica, que o ato do homem ter pecado, trouxe essas conseqüências danosas para junto do homem, e agora se exige uma proximidade cada vez maior com o Criador, para se conseguir ter padrões éticos e morais, diante de uma sociedade cada vez mais decaida em suas praticas imorais, irreverentes e devassas.
Entendendo o assunto.  
Definição. — A   palavra   "hábito"   vem   de   uma   palavra latina que significa ter ou possuir. É, no seu sentido mais geral, a propriedade de conservar as modificações recebidas.É necessário, porém, precisar a natureza do hábito. Ela não se reduz absolutamente à inércia e à passividade. Todos nós sabemos, por experiência, que o hábito tem por fim dar-nos maior facilidade de agir. É o que queremos dizer quando nos desculpamos de não ser bem sucedidos num trabalho novo, com palavras deste gênero; "Eu não estou habituado". O hábito pode ser então definido, no sentido próprio, como uma aptidão adquirida, para reproduzir certos atos com tanto mais facilidade quanto mais tenham sido executados.
 Hábito e costume. — O hábito não deve ser confundido com o costume. Sabe-se que os seres vivos são capazes de se acomodar, até certo ponto, ao meio e às circunstâncias (clima, temperatura, alimentação etc.): o próprio organismo se transforma de algum modo, sob a ação das novas condições em que for colocado. É a esses fenômenos de adaptação passiva (chamados, por vezes, mas de uma forma um pouco equívoca, hábitos passivos) que se dá o nome de costume.
Ser organizado é um estilo de vida, é algo que vem de dentro, é uma maneira de ser, é um hábito.



Organizando tudo.

Se quiser melhorar sua maneira de ser organizado, o primeiro ponto é querer, é ter vontade de mudar e adquirir bons hábitos.
- Para você se organizar, tem que saber quais atividades tem que dar conta,   faça uma análise de suas atividades diárias, semanais e mensais.
Você só vai se organizar se souber o que tem a fazer.

- Quando você analisar o que tem a fazer veja o que dará conta e distribua na agenda, que melhor se adapte ao seu perfil, organizando seu tempo você conseguirá.
Você só vai se organizar se dividir bem, suas atividades durante o dia e a semana.
Você só vai se organizar se seguir sua programação, com eficiência, usando seu raciocínio.

- Analise seus hábitos e se for o caso adquira outros melhores, você apenas será mais organizado, ao tirar das experiências aquilo que se aproveita e desprezar tudo que venha prejudicar.
Você só vai conseguir se organizar se tiver bons hábitos.

- Nada é fácil na vida por isto é necessária muita determinação para
Superar Obstáculos, tendo a ajuda de Deus, da família, dos amigos, e vontade própria, os objetivos são alcançados.
Você só vai conseguir se organizar se superar obstáculos.

- Superar obstáculos é assim tão fácil? Claro que não, mas com
motivação, você alcançará o seu objetivo, principalmente sendo motivado pelas promessas contidas na bíblia.
Deus sempre estará conosco, dando a nós sabedoria e graça para esperar a hora e maneira certa de agir.
Cada artigo lido internalizará em você algum conceito e aos poucos, sem perceber será organizado e estará dando conta de muitos assuntos.

Não existe receita, como uma de bolo, para sermos organizados e ter bons hábitos. Leia artigos e livros sobre organização, não desista que você conseguirá estabelecer sua própria maneira de ser organizado.

Bons hábitos.
Então nada é mais valido do que algumas dicas, a maioria das pessoas organizadas segue algumas regras simples.
Temos aqui 7 hábitos das pessoas organizadas.
1. Elas possuem um lugar para cada coisa.
Cada item que possuem tem um local adequado, em "casa". Os livros estão na estante de livros. O lugar dos brinquedos é no quarto de brinquedos ou no armário próprio para eles. Os CDs estão em caixas, gavetas ou em porta CDs, organizados por gênero ou artista por exemplo. Os documentos estão em pastas de arquivo, a bíblia, a harpa e material da escola dominical, sempre em lugar devido etc.
2. Elas colocam as coisas de volta no lugar.
Uma vez que um objeto qualquer não será mais utilizado, eles não ficam vagando por lugares temporários. Estes objetos, após serem usados, retornam imediatamente à sua "casa", ao seu local de origem. Se abrir, feche, se sujou, limpe.
3. Elas anotam suas tarefas e lembretes.
Pessoas organizadas costumam anotar seus compromissos, tarefas e listas de lembretes. Isto é feito de forma constante e consistente, em suas agendas (de papel, computador ou computador de mão). Elas não se arriscam a se esquecer das coisas. Elas sabem que suas memórias não são confiáveis e que suas agendas estão ali exatamente para cumprir esta função. Elas têm uma organização diária, para dormir, acordar, fazer a higiene pessoal, tudo cronometrado, assim terá tempo pra todas as coisas necessárias.
4. Elas não acumulam papéis.
Papéis e documentos que devem estar guardados, são arquivados diariamente. Correspondências são abertas perto do lixo, e papéis desnecessários são descartados imediatamente, evitando acúmulo de papeis desnecessários. Contas são colocadas na pasta de contas a pagar, revistas são lidas e guardadas por uma semana ou duas, depois doadas ou descartadas. Papel no chão, nem pensar.
5. Elas não deixam as coisas para depois.
Quando alguma coisa deve ser feita, as pessoas organizadas costumam agendar, planejar ou simplesmente executar a tarefa o quanto antes. Desta forma evitam acumulo de serviço, prazos apertados e outros problemas causados pela procrastinação (procrastinar é voluntariamente deixar para depois o que deveria ser feito agora). Elas têm tempo para quase tudo, trabalhar, divertir-se, família, igreja, e para si mesmo.
6. Elas possuem prazos e objetivos.
Pessoas organizadas sabem que para obterem resultados, precisam saber claramente aonde querem chegar e em que prazo. Elas fazem revisões periódicas em seu planejamento. Seguindo o conselho bíblico, “remindo o tempo porque os dias são maus”.
7. Elas procuram manter apenas as coisas necessárias.
Pessoas organizadas não acumulam coisas. Não ocupam espaço com objetos inúteis, roupas que não utilizam há anos, revistas antigas e outras tranqueiras. Apenas as coisas que lhe são úteis ou proporcionam algum prazer, são mantidas. Estas pessoas acreditam na simplicidade. Elas respiram mais facilmente se puderem circular em seus espaços sem ter que esbarrar em caixas ou mergulhar em armários abarrotados. Buscam uma vida de praticidade, onde o bem maior são as coisas e não "ser".
A bíblia sempre repreenderá os desorganizados e os de maus hábitos, aconselhando-os a melhorarem suas praticas de vida e convivência social.
“vai ter com a formiga, ó prequisoso”
Abraço a todos e muita paz.
ABN SAN.